

O tema escolhido para o IV Congresso On-line de PLE do Grupo Sou Brasil é uma reflexão sobre O que é ser professor(a) de português para estrangeiros? A partir dessa pergunta, vamos tratar dos diferentes segmentos da formação e atuação do professor de PLE nas mais variadas finalidades, tais como: PLE, PLH, PLA, PSL, PL2, PL2E, PLMN, PFOL, PLAc etc.
Ouvinte, inscreva-se!
Taxa: R$ 60,00 (sessenta reais)
Acesso aos dois dias de evento,
gravação e certificado
Inscrições para ouvintes
encerradas!
Inscrições para palestrantes
encerradas!
Programação
2 de junho (sexta-feira)
Horário de Brasília
9h - Abertura do evento
Mesa 1 - Diversidade Linguística
9h10 - Cátia Regina Braga Martins (Canadá), Língua Portuguesa como Língua não Materna em Contextos Multiculturais e Multilíngues
9h40 - Luciana Abreu (São Paulo), Ensino de diferentes variedades dentro do contexto diplomático
10h10 - Ginaldo Galdino (Alemanha e Moçambique), O ensino do Português como Língua Pluricêntrica: conexão Alemanha-Moçambique. Como acolher as diversidades?
10h40 - Debate
Comunicações 1
11h - Lucivânia Rodrigues da Silva (Tocantins), Um olhar sobre a variação linguística na comunidade quilombola Mimoso em Arraias – TO
11h20 - Alex Rezende Heleno (Roraima), Ensino de Língua Portuguesa para Estrangeiros no Estado de Roraima
11h40 - Alexandre Antonio Timbane (Bahia), Políticas Linguísticas de Internacionalização do Português nos Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa: caminhos e desafios do português africano
12h - Felipe Luiz Borba Franco & José Wellisten Abreu de Souza (Paraíba), Uma proposta para o Ensino de PLA: estratégias de reflexão e uso a partir da Semântica
12h20 - Almoço
Mesa 2 - Metodologia e Métodos
14h - Josefina Lopes Simões (São Paulo), Políticas Linguísticas e Educacionais para Imigrantes
14h30 - Lorena Timo (Brasília), O ensino de Português para falantes de línguas românicas e a relevância do Método Interseccional
15h - Karine Marielly Rocha da Cunha (Paraná), "Peneirando" as línguas românicas: a intercompreensão na aprendizagem do PLE
15h30 - Debate
Comunicações 2
15h50 - Luciana Canonico Cruz (São Paulo), Atrito linguístico nas aulas de Português para Estrangeiros
16h10 - Cleyde Soares Rocha (Minas Gerais), A utilização da Metodologia Freireana em aulas de PLE
16h30 - Amilcar Figueroa Peres dos Santos (Países Baixos), Ensinar PLNM em contexto profissional e de nacionalidades distintas – desafios e perspectivas
16h50 - Jonathan Da Rocha Silva (Colômbia), A sofrência no Ensino de Português como Língua Estrangeira: multiplicidades pedagógicas
Oficina 1
17h10 - José Peixoto Coelho de Souza (Inglaterra), Canção: letra e música no ensino de Português como Língua Adicional
18h40 - Encerramento do primeiro dia
Evento realizado!
3 de junho (sábado)
Horário de Brasília
Mesa 3 - Internacionalização do Professor
9h - Adriana Sugino (Japão), Interculturalidade em PLH
9h30 - Graziela Naclério Forte & Lucila Matsumoto (São Paulo), A interculturalidade no Celpe-Bras
10h - Denise Coronha Lima (Rio de Janeiro), Interculturalidade: conciliando dilemas
10h30 - Debate
Comunicações 3
10h50 - Fernando Alberto Estrela Tremoço (Estados Unidos), A interculturalidade aplicada ao ensino de Língua Portuguesa para Estrangeiros
11h10 - Aílla Ceres Santos Nunes (Pernambuco), Competência comunicativa intercultural nas aulas de PLE: o que faz o estrangeiro ser competente no português do Brasil?
11h30 - Luciana Silva e Carla Lapenda (Brasil e República da Guiné), A relação entre o ensino-aprendizagem de PLE e a interculturalidade com um grupo de alunos da Guiné Conacri
11h50 - Kelly Cristina Marques (São Paulo), Acolhitude: ensino de português para imigrantes refugiados
12h10 - Elvira Mejía Herrejon (Bahia), Consciência mestiça/fronteiriça e o PLAc da diferença
12h30 - Almoço
Mesa 4 - Tecnologia e Inovação
14h - Adriana Nascimento Bodolay (Minas Gerais), Inteligência Artificial: mudando a perspectiva da produção de textos
14h30 - Cris Pacino (Espanha), ChatGPT: é válido ou não para o ensino de idiomas?
15h - Debate
Comunicações 4
15h20 - Gabriel Maciel (Paraguai), A formação docente e o ensino/aprendizagem de Português Língua Estrangeira no Paraguai, no contexto Teletandem
15h40 - Luan Pereira Machado (Rio Grande do Sul), E se aprender português fosse tão divertido quanto jogar videogame?
16h - Vanessa Ferreira da Fonseca & Andreia Gaui (São Paulo), Atividades dinâmicas e criativas para o ensino de PLE
16h20 - Manuel Fernando Ríos Sánchez (Colômbia), Mnemônicos Associativos para a aprendizagem de falsos cognatos entre espanhol e português
Oficina 2
16h40 - Thomás Cairoli Barbosa & Camilla Wootton Villela (São Paulo), Produção de materiais didáticos para professores de PLE
18h10 - Encerramento do Congresso
Mesas
2 de junho (manhã)
Mesa 1
Diversidade Linguística
O uso das línguas é constantemente permeado por conflitos e negociações. A missão de quem ensina é entender quais são as necessidades do aluno. A proposta desta mesa é tratar das questões que envolvem as variações linguísticas relacionadas aos aspectos geográficos (diatópicos), aos grupos sociais (diastráticos) e à linguagem formal versus informal (diafásicos) em contextos multilíngues, promovendo uma reflexão sobre os desafios impostos ao professor de PLE.
Vamos apresentar possibilidades de se ensinar português para estrangeiros através de técnicas que ajudam nossos alunos a adquirirem fluência a partir dos próprios conhecimentos, o que acelera o aprendizado, separando de maneira clara os conteúdos que são mais desafiadores e pedem maior tempo para serem assimilados.
Metodologia e Métodos
2 de junho (tarde)
Mesa 2
3 de junho (manhã)
Mesa 3
Mesa 4
3 de junho (tarde)
Internacionalização do Professor
Tecnologia e Inovação
O professor globalizado, aquele que vivencia a interculturalidade e assimila normas e políticas universais, tem mais condições de atender um público variado, proveniente de países com culturas e línguas diversas. Portanto, é importante que professores e autoridades voltadas para a difusão e o ensino da língua portuguesa possam debater a Interculturalidade.
O ano de 2023 iniciou com um grande número de informações sobre Linguagem Computacional, um ramo da Inteligência Artificial (IA) que lida com o processamento automático das línguas. Em apenas 2 meses, o ChatGPT saltou de 1 milhão para 100 milhões de usuários. Não tem como não falar do assunto! Assim, vamos tratar das possibilidades de uso, benefícios e problemas relativos à IA, e mais especificamente, sobre o ChatGPT em aulas de idiomas.
Palestrantes convidados
Mesas 1 e 2
Mesas 3 e 4
Comunicações
2 de junho, das 11h às 12h20
Lucivânia Rodrigues da Silva (Tocantins)
Um olhar Sobre a Variação Linguística na Comunidade Quilombola Mimoso em Arraias - TO
Resumo: Busca-se nesta pesquisa entender a variação linguística da comunidade linguística quilombola por meio de um estudo linguístico, ou seja, a língua e a comunidade. Desse modo, será enfatizado a variação linguística na comunidade através dos estudos fonológicos como metaplasmos, rotacismo e o fenômeno da monontogação. Este estudo contribuirá para o reconhecimento a importância e conheçam as variantes da Língua portuguesa. Será feito uma pesquisa etnográfica com gravação, para isso, traçaremos um breve histórico sobre a Linguística histórica e a Sociolinguística, desse modo os teóricos que norteará essa pesquisa serão: Willian Labov, Fernando Tarallo, Marcos Bagno e entre outros.
Palavras-chave: 1- Variação Linguística; 2- Comunidade Quilombola; 3- Sociolinguística.

Alex Rezende Heleno (Roraima)
Ensino de Língua Portuguesa para Estrangeiros no Estado de Roraima
Resumo: Propõe-se relatar as experiências junto ao projeto de extensão Língua Portuguesa para Estrangeiros, em execução no Instituto Federal de Roraima, cujo objetivo é proporcionar aos estrangeiros condições de se expressar autonomamente nas modalidades oral e escrita da Língua Portuguesa, de maneira a atingir um nível de competência comunicativa que possibilite sua real integração social, cultural e profissional, tendo em vista o número de migrantes que chegam ao Estado de Roraima, sobretudo, em decorrência da crise socioeconômica e política vivida na Venezuela. Sabe-se que aprender a Língua Portuguesa será um vetor central para a inclusão social, além de contribuir para a efetiva integração desse público à sociedade, em Boa Vista – capital do Estado. O aprendizado da língua e da cultura do país de acolhimento favorece, portanto, a inclusão profissional e social dos cidadãos nesse contexto. Além disso, pretende-se refletir sobre a prática docente de professores e estudantes de licenciatura em Letras quanto ao ensino/aprendizagem de Língua Portuguesa para estrangeiros.
Palavras-chave: 1 - Ensino de Línguas; 2 - Imigração Venezuelana; 3 - Formação Docente.

Alexandre Antonio Timbane (Ceará)
Políticas Linguísticas de Internacionalização do Português nos Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa: caminhos e desafios do português africano
Resumo: Todas as sociedades, por mais que sejam mais isoladas geograficamente possuem uma política e um planejamento linguísticos (CALVET, 2006, 2007). O estatuto atribuído a uma língua tem efeitos diversos: pode expandir, revitalizar-se ou ainda extinguir-se. O destino das línguas depende de decisões políticas. Os PALOP escolheram o português como a língua oficial assumindo as funções estatais, incluindo o ensino. Nessa política se questiona, se existe políticas de internacionalização do português desde as independências dos PALOP? A resposta é: não existe e nem tentativas de efetivar; a língua portuguesa se torna internacional na África devido a presença dos dos PALOP nas organizações internacionais; Ela se internacionaliza devido à influencia da CPLP no mundo e de empresas portuguesas e brasileiras em países africanos. A pesquisa visa discutir a influência dos PALOP na internacionalização do português. Especificamente, visa (i) analisar o contexto da LP nos PALOP; (ii) debater a relevância do português na expansão dentro e fora dos países; (c) incentivar políticas linguísticas na CPLP que visam internacionalizar o português na África. É uma pesquisa bibliográfica e documental visto que se baseou na análise dos documentos oficiais disponíveis para além das pesquisas que debatem a temática. Da pesquisa se concluiu que é preciso envolver a CPLP e os governos locais no estabelecimento de políticas que visem internacionalizar o português. Seria importante o apoio para que os PALOP produzam dicionários e gramáticas pluricêntricas que consolidariam as realidades sociolinguísticas das variedades africanas do português.
Palavras-chave: 1 - Português; 2 - Internacionalização; 3 - PALOP; 4 - Políticas Linguísticas.

Felipe Luiz Borba Franco
& José Wellisten Abreu de Souza (Paraíba)
Uma Proposta para o Ensino de PLA: estratégias de reflexão e uso a partir da Semântica
Resumo: O trabalho que iremos apresentar é fruto do projeto de pesquisa intitulado “Contribuições da Semântica para o ensino de Português para Estrangeiros”, nele, objetivamos unir o cabedal teórico e possíveis aplicações da Semântica (ANTUNES, 2012; ILARI, 2019) no que tange ao desenvolvimento de estratégias didáticas voltadas ao ensino de Português como Língua Adicional (FRANCO; SOUZA, no prelo). Assim, durante nossa apresentação, defenderemos que a significação se configura como de fundamental importância para o estabelecimento da instrumentalização linguística no ensino da língua portuguesa, notadamente porque auxilia na condução de práticas reflexivas voltadas para o uso efetivo da linguagem (GERALDI, 1984; TRAVAGLIA, 2002). Ou seja, num primeiro momento, faremos um breve percurso teórico que explicitará a qual referencial teórico estamos nos filiando para falar da Semântica, procuraremos responder como a sala de aula pode se valer dos diversos estudos realizados pela área para trabalhar a competência comunicativa dos alunos. Em seguida, faremos a exposição de alguns materiais autênticos utilizados no Programa Linguístico Cultural para Estudantes-Internacionais (PLEI-UFPB) que materializam a perspectiva aqui defendida. Finalmente, nossa proposta é de demonstrar como a Semântica pode ser utilizada como uma ferramenta transversal ao planejamento de uma aula, sem a necessidade do uso de uma metalinguagem específica ao campo do estudo, ela pode ser passada de forma didática ao aluno, contribuindo para o alcance de sua almejada proficiência para a interpretação/leitura e a produção oral/escrita de textos diversos, sempre em vista da reflexão e do uso.
Palavras-chave: 1 - Semântica; 2 - Estratégias Didáticas; 3 - Português como Língua Adicional.

